11 de abril de 2013

Sem retrovisor

(poema-homenagem a um velho espelho retrovisor)
 
Eu nunca fico parado
pois isso me dá pavor
- preciso andar devagar:
  não tenho retrovisor.
 
Olhando só para a frente,
esqueço o que já passou
- se pude chegar aqui,
  adiante agora eu vou.
 
Sigo pela mesma faixa.
Tudo que vem tem valor
= será que é só por acaso
  que estou sem retrovisor?
P.R.Barja
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário