Pulp fiction: ficção de "polpa", ou seja, de papel barato. Literatura publicada em papel jornal, para ser lida, curtida e esquecida no dia seguinte (quando ainda serviria para embrulhar peixe). Cultuada no início do século XX nos Estados Unidos, proliferou para outros países e deu origem a toda uma linha de quadrinhos e de literatura policial noir.
Hoje podemos dizer tranquilamente que a pulp fiction acabou indo bem além do que esperavam seus criadores. Além de tema de estudo, a pulp fiction vem sendo homenageada por gente de diversas áreas, como Quentin Tarantino (no cinema, com os filmes Pulp Fiction e Kill Bill) e Alan Moore (nos quadrinhos, com a Liga Extraordinária), entre outros.
O folhetim está para a novela
assim como
a pulp fiction para as HQs e séries de TV
- de fato, a origem das HQs está ligada à pulp fiction das primeiras décadas do século XX, a tal ponto que podemos chamar de pulp fiction essas histórias de heróis mascarados (citemos o mestre Will Eisner e seu impagável Spirit, recentemente ressurgido pelas mãos de alguns dos grandes escritores e desenhistas atuais).
Em sala, fizemos uma ponte entre a pulp fiction americana (em que prevaleciam as histórias policiais e de ficção científica) e o folhetim brasileiro, responsável pela multiplicação das tiragens de jornais brasileiros (principalmente com as tramas amorosas publicadas por uma certa Suzana Flag nos anos 40 e 50):
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