4 de agosto de 2013

Soneto sem embrulho

(Paulo R. Barja)


Aceita sem embrulho o meu Presente,
Passado a tuas mãos para o Futuro.
Aceita, por favor, não quero furo
- por mais que eu seja sempre paciente.

Aceita a Vida plena que te envolve,
qual onda nesse mar sempre agitado.
Aceita, sem julgar - não é errado!
Cabeça trava? Um beijo então resolve.

Garrafas todo dia vão pro mar:
são sonhos (valem mais do que dinheiro),
sussurros de socorro a quem achar.

Aceita sem embrulho: eu te ofereço
o sol da meia-noite, esse braseiro,
a alma, o corpo - e desmedido apreço.

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