29 de junho de 2011

Vamos Maninha Vamos

Há poucos dias, viajei levando os Cordéis Joseenses e um pouco de música folclórica brasileira pra gente do Vale do Ribeira. Numa praça lá em São Lourenço da Serra, lembrei de uma música que eu ouvia quando era pequeno e cantei:

"Vamos Maninha Vamos..."

 O prof. Jansen (obrigado, professor!) filmou:

Teatro-cordel, uma trilha que se inicia

Estreou esta semana, dentro da Mostra Joseense de Cultura, o espetáculo "A Seca da Alma", da Cia Independente de Teatro. Trata-se da nossa incursão inicial no que estamos chamando de "teatro-cordel". Foi apenas uma primeira versão do trabalho, há muito o que melhorar... mas estamos felizes nessa estrada!

"Não vai nos assustar / o bico do carcará"

Súplica


Notícias atuais, problemas seculares

O grupo, durante o debate no CET
Agradeço aos queridos Anne, Mariana, Osni e Silvia pela parceria que tanto tem me inspirado. Vamos em frente, meu povo!

27 de junho de 2011

Simples, como Adélia

Há pouco, atendi o telefone.
Era um senhor que não conheço.
Estava procurando músico para as Bodas de Ouro
que completa com a esposa 

ano que vem.
E me pareceu tão gentil, delicado, dedicado
(assim como ela, disso tenho certeza)
que não me contive e disse a ele:
Parabéns! Felicidades!


E ele nem sabe que deixou meu dia mais bonito.

18 de junho de 2011

Ligação

Prezados,
a partir de hoje, a seção "Visite também" deste blog tem uma ligação para a página do grupo de discussão sobre o Fundo Municipal de Cultura de São José dos Campos (e política cultural de modo geral):

12 de junho de 2011

Ninguém sabe o que é amor

A primeira vez que me apresentei num sarau em que o poema abaixo foi dito, eu tinha 14 anos - e não sabia o que era amor. Agora, tanto tempo depois, eu sei... que o poema é maravilhoso! Vai aqui um trecho desse poema de mais de 200 atrás (para provar que tem coisas que nunca ficam arcaicas), em homenagem ao dia dos namorados:

O QUE É AMOR
(Domingos Caldas Barbosa, 1740-1800)

Levantou-se na cidade
um novo e geral clamor;
todos contra o amor se queixam,
ninguém sabe o que é amor.

Dizem uns que ele é doçura
outros dizem que ele é dor;
não lhe acertam nome próprio,
ninguém sabe o que é amor.

Que importa que alguém presuma
nestas cousas ser doutor,
se ele ignora como os outros?
Ninguém sabe o que é amor.

Amor é uma ciência
que não pode haver maior,
pois por mais que o amor se estude,
ninguém sabe o que é amor.

Em mil formas aparece
o menino encantador;
inda assim não se conhece...
Ninguém sabe o que é amor.

Ao valente faz covarde,
ao covarde dá valor;
como é isto não se sabe,
ninguém sabe o que é amor.


Choram uns o seu desprezo,
outros cantam seu favor,
de amor choram, de amor cantam...
Ninguém sabe o que é amor.

A uns faz gelar de susto,
noutros causa um doce ardor;
não se sabe a qualidade,
ninguém sabe o que é amor.

Amor tem um ser divino,
não tem forma, corpo ou cor,
sente-se mas não se vê...
ninguém sabe o que é amor.

8 de junho de 2011

Todas as cartas de amor...


Textos de Carlos Abranches, Dyrce Araújo, Paulo Barja,
Braga Barros, Santos Chagas, Sônia Gabriel, Zenilda Lua
& Fernando Selmer


3 de junho de 2011

Broa de milho

Sonho com uma broa.
Não vejo nenhuma aqui...
mas seu gosto já está dentro de mim.

2 de junho de 2011

Amor Dito - Dia 11, no SESC SJC

Aviso aos navegantes apaixonados:
Além das cartas de amor, levarei sonetos...
todos estão convidados!