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28 de outubro de 2014

"Que Fim Levou Samanta Miller" - lançamento


Depois de meses de diversão e (muito) trabalho, dia 25/10/2014 ocorreu na Univap Urbanova o lançamento da pulp fiction universitária "Que Fim Levou Samanta Miller", escrita em conjunto por Paulo Barja e o Coletivo Fidelio (alunos da FCSAC - Univap). 
Clique para ver o álbum de fotos.

17 de outubro de 2014

"Que fim levou Samanta Miller?" (lançamento do livro)


   No próximo dia 23 de outubro, às 19h, teremos o lançamento do livro "Que fim levou Samanta Miller?" - o evento integra a programação do Encontro Latinoamericano de Iniciação Científica e Pós-Graduação, realizado anualmente na UNIVAP, em São José dos Campos. 
   O livro é um projeto realizado em conjunto com alunos da FCSAC/UNIVAP e tenho utilizado o termo "pulp fiction universitária" para descrever a produção. Espero que curtam! 


12 de março de 2014

Folhetim & Pulp Fiction




Pulp fiction: ficção de "polpa", ou seja, de papel barato. Literatura publicada em papel jornal, para ser lida, curtida e esquecida no dia seguinte (quando ainda serviria para embrulhar peixe). Cultuada no início do século XX nos Estados Unidos, proliferou para outros países e deu origem a toda uma linha de quadrinhos e de literatura policial noir.

Hoje podemos dizer tranquilamente que a pulp fiction acabou indo bem além do que esperavam seus criadores. Além de tema de estudo, a pulp fiction vem sendo homenageada por gente de diversas áreas, como Quentin Tarantino (no cinema, com os filmes Pulp Fiction e Kill Bill) e Alan Moore (nos quadrinhos, com a Liga Extraordinária), entre outros.

folhetim está para a novela
assim como
pulp fiction para as HQs e séries de TV
- de fato, a origem das HQs está ligada à pulp fiction das primeiras décadas do século XX, a tal ponto que podemos chamar de pulp fiction essas histórias de heróis mascarados (citemos o mestre Will Eisner e seu impagável Spirit, recentemente ressurgido pelas mãos de alguns dos grandes escritores e desenhistas atuais).

Em sala, fizemos uma ponte entre a pulp fiction americana (em que prevaleciam as histórias policiais e de ficção científica) e o folhetim brasileiro, responsável pela multiplicação das tiragens de jornais brasileiros (principalmente com as tramas amorosas publicadas por uma certa Suzana Flag nos anos 40 e 50):

Curiosidade: esta edição antiga de "Meu Destino é Pecar" estava catalogada
como obra de Suzana Flag no sebo, a R$8 (claro que eu comprei).
Em outra estante do MESMO sebo, uma edição mais nova estava catalogada
como obra de Nelson Rodrigues - e à venda por R$35!