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19 de maio de 2020

Um Simples Galpão (sobre o Galpão Estação Cidadania)


daqui a 80 anos
nas ruínas de São José
ninguém saberá daquela via
tragada pelo rio
nem daquela outra
em desuso, abandonada
disso tudo
 afinal
  restará
   quase nada
e quem se lembrará
daquela (in)vencível ponte
que tanto enfeiava o horizonte?

mas o rio
tenho esperança
será testemunha
viva

daqui a 80 anos
alguém achará estranho
encontrar as fundações
do projeto equivocado
que começou
a ser erguido
do lado errado

bem perto dali
a árvore mais antiga
ainda oferecerá
sombra amiga

daqui a 80 anos
quem se lembrará
do pleito que elegeu
um bando de vereador
e um (in)certo prefeito...
qual o nome do sujeito?
tento lembrar
não há jeito
- bem feito.

mas haverá
ainda e sempre
o som de uma flauta
e sua melodia incauta
que fará renascer eterna dança
nos pés espevitados de criança
haverá
ainda e sempre
um sorriso bordado em cores vivas
a força da mais bela narrativa

e cada um de nós
que por lá tiver passado
já terá deixado aos filhos
e aos filhos dos filhos
o caminho dos trilhos
a arte como oração
a artesania
daquele simples Galpão
Estação
Cidadania

(Paulo Roxo Barja, para todos os artistas do eterno Galpão Estação Cidadania)













Todas essas fotos ilustram apenas alguns dos tantos momentos de Cultura e Arte proporcionados pelos atuantes artistas e parceiros do Galpão Estação Cidadania - que foi desocupado à força e destruído pelo poder público apenas fisicamente, mas permanece em nós como símbolo de espaço livre para o exercício da cidadania plena.
Saibamos seguir em frente nessa trilha, sempre!

24 de julho de 2014

17 de setembro de 2012

Silêncio? Não...!

 
   Quem me acompanha sabe que a ausência de postagens neste blog não significa silêncio. Muito pelo contrário... Estamos atuantes neste período pré-eleitoral, atentos à arte - e trabalhando sempre, claro.
   O tempo vago (??) tem sido aproveitado para a criação de novos poemas visuais, disponíveis em no blog dos Cartões Joseenses
   Mas a verdade é que a postagem de hoje vai para convidar todo mundo a prestigiar o BELÍSSIMO trabalho da Confraria da Dança (a original, de Campinas!) que estará em cartaz no próximo dia 22/09, no SESC SJC:
 
 

Não percam! Saudações,
P.R.Barja

13 de setembro de 2011

Ballet no Cine-Teatro Benedito Alves (1988)

   A historiadora e bailarina Eliete Santos acaba de compartilhar conosco uma preciosidade: um programa de ballet apresentado no Cine-Teatro Benedito Alves em 1988. Ampliamos assim o alcance dos relatos coletados: música, teatro, dança...



   Segundo Eliete, "o balé chegou a São José dos Campos com Damares Antelmo em 1968, mas foi no  Cine-Teatro Benedito Alves da Silva que aconteceu pela primeira vez, em 1988, a apresentação de trechos de balés famosos em São José dos Campos. Antes disso nunca se havia feito trechos de balés internacionais em São José. Vimos naquele dia O Lago dos Cisnes, Giselle, o pas de deux de O CorsárioLês Sylhides e o pas de deux de Carmem."
   Obrigado, Eliete, por ajudar a preservar a memória das artes joseenses!

17 de julho de 2011

Vertical

(texto originalmente produzido para espetáculo de dança da Academia Sueli Maia)

cada movimento
sob a lei da gravidade
tem uma componente vertical

cada pirueta,
cada passo que se inventa
e até um salto quase horizontal

um cientista inglês*.
comentando como fez
pra explicar o que não se entendia antes,
disse que, pra dar o salto,
precisou subir bem alto,
apoiando-se nos ombros de gigantes.

*Isaac Newton

23 de dezembro de 2010

Sagrado - Dança, música e afeto

Neste dezembro repleto de alegrias, uma das maiores foi o reencontro com o pessoal da Academia Sueli Maia. A Dança consegue ser profunda e leve... e acho que isso é Sagrado. Assim como é Sagrado compartilhar momentos com gente como Dani, Dri, Tamara, Sueli...

Amigos unidos através da arte: dança, texto, música...
e, mais que tudo, afeto

17 de dezembro de 2010

Sagrado - Dança e música

Sexta (17) e sábado (18), entre uma série e outra das coreografias da Sueli Maia, farei um pouco de música ao piano. É sempre uma grande alegria (renovada há vários anos) participar dos trabalhos da Sueli (e Dani, e turma). Toco o que flui na hora, buscando a sintonia com o espetáculo. Apareçam!