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11 de abril de 2013

Sem retrovisor

(poema-homenagem a um velho espelho retrovisor)
 
Eu nunca fico parado
pois isso me dá pavor
- preciso andar devagar:
  não tenho retrovisor.
 
Olhando só para a frente,
esqueço o que já passou
- se pude chegar aqui,
  adiante agora eu vou.
 
Sigo pela mesma faixa.
Tudo que vem tem valor
= será que é só por acaso
  que estou sem retrovisor?
P.R.Barja
 

3 de agosto de 2012

Café


eis o poeta
sério, calado
- segue à espera,
   nada o afeta -

mas uma hora
fica intrigado:
pinta uma dúvida
e ele se inquieta

quando percebe,
acha engraçado:
logo corrige
a sua meta

quem é que estava
mais desligado:
a cafeteira
ou o poeta?

P.R.Barja

5 de junho de 2012

Impasse cotidiano em moto perpétuo


- Estou sem tinta na minha impressora, a senhora faz a solicitação...?

- Não!

- ???

- O senhor precisa IMPRIMIR a requisição!

- Estou sem tinta na impressora...
P.R.Barja,
2012