Ao contrário do que se diz por aí, pesquisa internacional revela que a gasolina no Brasil NÃO é "uma das mais caras do mundo atualmente":
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22 de maio de 2014
14 de janeiro de 2014
Estatística & Cidadania (II) - Corrigindo um gráfico
Semana passada, causou estupor o gráfico apresentado de modo distorcido no programa Conta Corrente, da GloboNews. Feito sem escala, apresentava a inflação anual do Brasil segundo o IPCA divulgado pelo IBGE. Os valores divulgados estavam corretos, mas o gráfico sem escala mostrava absurdos como, por exemplo, 5,91% aparecendo acima de 6,5%!
Segue a versão corrigida que fiz naquela data, de modo bastante simplificado (usando o programa Word):
13 de janeiro de 2014
Estatística & Cidadania (I) - Imposto de Renda no Mundo
Um rápido balanço destes primeiros anos de atividade aqui no blog mostra que poesia é a palavra-chave mais frequente (sempre esteve entre as 3 primeiras). Até aqui, nenhum reparo a fazer, já que poesia cabe perfeitamente dentro de Arte e Cidadania (lema/tema do blog).
No entanto, considerando que sou professor (de Estatística Básica, inclusive), a partir de agora pretendo postar por aqui também dados/tabelas/gráficos que sirvam como base para discussões sobre Cidadania.
Neste espírito, começo disponibilizando uma tabela com algumas das maiores alíquotas de Imposto de Renda no mundo (dados de dez/2013). O tema é interessante à medida que se alastra, por todo o mundo e no Brasil, a discussão sobre taxações adicionais de grandes fortunas (que permitiriam, por sua vez, reduzir significativamente a carga de impostos sobre as classes média e baixa).
É importante (essencial, eu diria) ressaltar que, em boa parte destes países, a alíquota máxima só atinge uma porcentagem realmente pequena da população. Em particular, no caso da proposta mais radical de taxação até 2013 (a francesa, com 75% de alíquota), esta porcentagem só é aplicável a 1500 pessoas físicas na França (cuja população beira atualmente os 70 milhões de habitantes): cerca de 0,002% por cento da população!
Complemento a postagem com relatos resumidos de duas iniciativas (ocorridas nos EUA, vejam só!) no sentido de aumentar a alíquota do imposto sobre "mega-ricos" (a leitura dos textos a seguir deixa claro o assunto).
Esclareço que a escolha de exemplos americanos é proposital e serve para evidenciar o fato de que a campanha pela redução das desigualdades sociais é universal e, ao contrário do que muitos pensam, não está necessariamente associada a comunismo, socialismo, anarquismo & outros "ismos".
22 de dezembro de 2013
Cordel, Música & Saúde
Essa semana teve Festa de Natal na ala pediátrica do Pronto Socorro do Parque Industrial, em São José dos Campos - com direito a cordel e cantoria! Coisa boa!
13 de dezembro de 2013
Uma cena da vida de professor
(Só pra dizer...)
Entre as correrias e tropeços do dia-a-dia, vejo um ex-aluno à distância e cumprimento rapidamente, seguindo meu rumo. Mas aí ele vem chegando e pede por favor que me chamem, diz que precisa falar comigo:
- Professor, eu nem fui propriamente seu aluno, estudava Estatística em outra turma... mas fui algumas vezes tirar dúvidas com o sr. e queria dizer que me ajudou muito. Tirei 10 na última prova e até hoje sou grato ao sr. por isso.
- Ah...! Mas então eu é que agradeço: esse teu agradecimento é o combustível de qualquer professor...!
Ele seguiu. Eu segui. Mas estou até agora pensando que não agradeci suficientemente este aluno pelo gesto dele. Se soubesse a importância disso pra gente... obrigado, obrigado, obrigado!
P. R. Barja
17 de novembro de 2013
Barbosa (Supremo Haikai Federal)
Pula do próprio ego
e, antes de chegar ao chão,
morre de inanição
(P. R. Barja)
13 de novembro de 2013
1 de novembro de 2013
29 de outubro de 2013
27 de outubro de 2013
Breve Crônica de Domingo - Religiosidade
Na manhã
de domingo, no caminho de casa até o mercado, vou reparando nessas pequenas
grandes coisas que nos encantam: algumas folhas voando, a brisa agradável,
flores de cores vivas, o azul da manhã tranquila...
De repente, meu sentimento de calma e contemplação é
interrompido por um barulho (peço perdão mas não encontro palavra melhor). Aos
poucos, vou me aproximando da fonte do ruído e percebo que se trata de uma
dessas igrejas que organiza cultos nas manhãs de domingo. A uma
quadra de distância, já se ouvia a barulheira (embora seja muito difícil
entender a letra). Penso: lá dentro do “templo” (chamemos assim), o barulho
deve ser ensurdecedor. E lembro de um cordel escrito anos atrás, cujo refrão
dizia justamente:
Coitado de Jesus, que está pregado
E tem que exercitar a paciência! *
São dez
horas da manhã. Quando estou para atravessar a rua (meu objetivo é o Mercado Municipal), ouço o líder da cantoria dizer ao microfone algo como “Vamos cantar...
vamos pular, gente!”. Aquilo me parece estranho. A essas alturas, meu
sentimento de contemplação (ou beatitude, ou religiosidade) já estava
distante...
Chego
então ao Mercado Municipal. E ali se dá a epifania: enquanto escolho cebola,
alho e tomate, ouço um dos feirantes cantar baixinho uma canção da Legião Urbana:
É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse
amanhã... **
Nesse
instante sou invadido por um profundo sentimento de religiosidade: aquela
sensação de plena integração (o religare)
com o universo.
Volto
feliz, tranquilo. E pensando: afinal, onde é que mora a religiosidade? Onde se
vivencia realmente o Amor ao próximo?
Talvez eu
não entenda muita coisa nessa vida. Mas acho que é preciso amar as pessoas como
se não houvesse amanhã...
P.Barja
* Refrão do Cordel Joseense “Jesus
Pregado” (P.Barja), de 2009
* Trecho de “Pais e Filhos”
(Legião Urbana)
4 de outubro de 2013
12 de setembro de 2013
11 de setembro de 2013
Cordel e a Poesia do Cotidiano (Paulo Barja - Festival da Mantiqueira 2013)
Parte 1
Parte 2
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7 de setembro de 2013
5 de setembro de 2013
Soneto Manifesto
A vida humana vale bem menos que os tais
20 centavos: triste, mas é o que presumo,
pois não se vê ninguém agir contra o consumo
dos agrotóxicos, venenos e outros mais.
Aqui protesto contra danos ambientais:
as empreiteiras querem terra limpa e plana,
derrubam árvores demais, toda semana,
reviram leitos de rios, matam animais...
Também protesto (sempre!) contra o preconceito
que assola o mundo, com reflexos no país.
Acho que existem, sim - ainda - dois Brasis:
Um é o daqueles que só dizem "não tem jeito!";
outro é o nosso e pode até ser bem bacana.
Meu manifesto é em favor da VIDA HUMANA.
P.R.Barja
31 de agosto de 2013
Fácil assim
(mais um poema-letra-de-música-com-cara-de-coisa-do-Chico)
“sim”,
foi
o que eu disse por fim
quando
sorriste pra mim
à
distância, ao telefone
e
passei a noite insone
bruma
e sal
não
não
te livrarás de mim
não
é tão fácil assim
sinto
que é mesmo verdade
e
não falo por vaidade
é
real
vem
quero
ser onda do mar
não
há o que perdoar
quero
mais agradecer
pelo
sol que foi nascer
tarde
enfim
vai,
delicadeza,
criar
versos
que eu possa levar
de
presente na bandeja
pra
dizeres “que assim seja”
seja
assim
Paulo R. Barja
25 de agosto de 2013
Soneto do Não Arrependimento
(para Piaf, pela voz em "Je Ne Regrette Rien". E na Vida.)
Eu não conheço mesmo tudo que há em mim:
os heterônimos submersos, os naufrágios,
os versos todos não escritos, os sufrágios...
não sei do início, nem do meio, nem do fim.
Mas eu conheço a plenitude dessa entrega
a todo Tempo, em cada Espaço, a cada Vida:
nada é matéria morna ou dor amortecida.
Montanha russa? É, talvez... não cabra-cega!
Não me arrependo: dou valor a cada instante.
Verdade interna, a transparência no sentir
me descortina um dia lindo logo adiante.
"Je ne regrette rien", já disse voz que eu amo.
Eu não represo sentimento. Quer sair?
Que saia em versos, em canção. Eu não reclamo.
Eu não conheço mesmo tudo que há em mim:
os heterônimos submersos, os naufrágios,
os versos todos não escritos, os sufrágios...
não sei do início, nem do meio, nem do fim.
Mas eu conheço a plenitude dessa entrega
a todo Tempo, em cada Espaço, a cada Vida:
nada é matéria morna ou dor amortecida.
Montanha russa? É, talvez... não cabra-cega!
Não me arrependo: dou valor a cada instante.
Verdade interna, a transparência no sentir
me descortina um dia lindo logo adiante.
"Je ne regrette rien", já disse voz que eu amo.
Eu não represo sentimento. Quer sair?
Que saia em versos, em canção. Eu não reclamo.
Paulo R. Barja
6 de agosto de 2013
4 de agosto de 2013
Soneto sem embrulho
(Paulo R. Barja)
Aceita sem
embrulho o meu Presente,
Passado a tuas
mãos para o Futuro.
Aceita, por
favor, não quero furo
- por mais que eu
seja sempre paciente.
Aceita a Vida
plena que te envolve,
qual onda nesse
mar sempre agitado.
Aceita, sem
julgar - não é errado!
Cabeça trava? Um
beijo então resolve.
Garrafas todo dia
vão pro mar:
são sonhos (valem
mais do que dinheiro),
sussurros de
socorro a quem achar.
Aceita sem
embrulho: eu te ofereço
o sol da
meia-noite, esse braseiro,
a alma, o corpo -
e desmedido apreço.
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