No link abaixo, matéria do jornal "O Vale" incluindo um gráfico e comentários nossos sobre a taxa de isolamento em função do dia da semana:
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14 de maio de 2020
29 de abril de 2015
Matemática - na Aula e na Vida
Prezados,
como educador, eis alguns pontos que considero importantes:
1) Na maioria dos problemas propostos em Matemática ou Estatística, ao contrário do que alguns pensam, o mais importante não é simplesmente “fazer contas”. Precisamos avaliar criticamente o resultado das contas. Que significa isso? Temos que prestar atenção para ver se o resultado é minimamente consistente com o bom senso.
Observem este exemplo: “20 alunos responderam uma prova, obtendo as seguintes notas: ............ – A partir destes resultados, calcule a média da turma”. Neste caso, observando-se que as notas variaram de 0 a 10, não é possível aceitar como resultado uma resposta do tipo “65”. NÃO adianta o aluno dizer que esqueceu a vírgula; na verdade, faltou analisar o resultado.
Outro exemplo: é dada uma lista dos números de calçados e, perguntado o valor médio, alguém responde “3,7”. Isso não é número de calçado, gente!
(Não no Brasil, pelo menos).
2) É essencial saber redigir a resposta. NÃO adianta dizer: “ah, prof, a conta está aí, tá óbvio que é o resultado, a gente não tá aqui pra ficar escrevendo” – muito pelo contrário: em algum momento da vida, todos nós teremos que apresentar algum resultado – seja em relatório, seja em palestra, seminário ou mesmo bate papo. E, claro, espera-se que as frases sejam bem redigidas, sem erro de concordância por exemplo.
3) Finalmente: é importante estar pronto a justificar e analisar uma resposta numérica. Não basta dizer “olha, a conta deu esse valor aí”. Se o salário médio nos classificados de um jornal vale “R$1000” e o aluguel médio nos classificados do mesmo jornal vale “R$800”, temos que discutir o grave risco de que pessoas deixem de comer para pagar aluguel.
E, a partir desta constatação, talvez devamos fazer algo a respeito, não?
Só para encerrar: viva Boal, viva Freire! Saudações,
Paulo Barja
1 de agosto de 2014
O Método do Grande Irmão
Agosto
- mês de cachorro louco, dizem alguns -se
aproxima. E eis que a CCR Nova Dutra adota o método 1984: anuncia o aumento
dos pedágios... SEM utilizar a palavra “aumento”! Nem sequer o termo “reajuste”
é mencionado.
O
informativo (fartamente) distribuído aos motoristas (em cada um dos muitos pedágios
da Via Dutra) diz apenas que “passam a vigorar novas tarifas de pedágio da Rodovia
Presidente Dutra”. Lança, em seguida, um singelo convite à população:
“Conheça
os valores das tarifas: ...”
Imagino
que os próximos comunicados sobre aumento no valor do pedágio falarão de “redução
com sinal trocado”. Num estágio mais avançado de desfaçatez, talvez cheguem a festejar
a “ótima notícia: valores mais adequados para o pedágio”!
Não
é novidade: na sociedade descrita por George Orwell no livro 1984
(escrito em 1948), simplesmente altera-se o registro do passado, para cercear
qualquer possibilidade de análise crítica. Deste modo, por exemplo, um aumento
de R$2,50 para R$2,70 pode ser anunciado como:
“Ótima
notícia! Alteração do pedágio para o valor reduzido de R$2,70”
As
pessoas, nesse caso, seriam levadas a crer que houve um decréscimo em vez de um
aumento, pois o valor antigo seria alterado em todos os registros para parecer
que houve uma queda, digamos, de R$3 (valor fictício) para "apenas
R$2,70".
Estejamos
atentos.
31/julho/2014
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