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17 de setembro de 2012

Silêncio? Não...!

 
   Quem me acompanha sabe que a ausência de postagens neste blog não significa silêncio. Muito pelo contrário... Estamos atuantes neste período pré-eleitoral, atentos à arte - e trabalhando sempre, claro.
   O tempo vago (??) tem sido aproveitado para a criação de novos poemas visuais, disponíveis em no blog dos Cartões Joseenses
   Mas a verdade é que a postagem de hoje vai para convidar todo mundo a prestigiar o BELÍSSIMO trabalho da Confraria da Dança (a original, de Campinas!) que estará em cartaz no próximo dia 22/09, no SESC SJC:
 
 

Não percam! Saudações,
P.R.Barja

24 de junho de 2012

Dominical

(para a escritora Rita Elisa Seda, agradecendo pela leveza)

   Em pleno domingo, acordei às 7 da manhã. Às vezes, é natural: o corpo, acostumado à rotina semanal, sente que está passando da hora de levantar. Mas hoje não foi o caso: acordei com os gritos de um "pastor" da igreja evangélica mais próxima. Às 7h de um domingo, ele iniciou sua pregação a plenos pulmões - e com microfone, talvez para garantir que dezenas ou centenas de pessoas da vizinhança acordassem.
   Fiquei bravo, claro: será que ele não sabe que isso é uma violência contra o próximo? E questionei qual seria o papel de Deus nisso tudo: "será que Ele usa aquele pastor para testar nossa capacidade de perdoar e até oferecer a outra face (ou, no caso, o outro ouvido) diante de tamanha agressão?
   Sem resposta, não tive como ficar na cama - fui até a cozinha preparar o café da manhã. Aí resolvi fazer uma salada de frutas (luxo impossível na correria semanal): mamão, maçã, banana. Aí, de repente, fui novamente visitado pela percepção de como é maravilhosa a Natureza. Quanto nos oferece! Detalhe: sem cobrar dízimo e, na maioria das vezes, silenciosamente...
   O café ficou pronto; o dia também. Sensação de agradecimento pelas gentilezas da Vida. Gratidão por sutilezas que combinam com o silêncio - um silêncio pleno, de felicidade tranquila.
   Levantar a voz? Sim: sempre que for necessário denunciar alguma injustiça.
   Para agradecer, às vezes basta o silêncio...
P.R.Barja