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5 de abril de 2012

O sentido da dor em cena


   Acho que estamos de acordo: seja qual for a linguagem, urge buscar um sentido para a sensação de vazio e para a dor em cena.
   Para que esta vá além de dor vazia, "encenada".
   E, se é verdade que isso pode surgir a partir das terras árabes, até mesmo em terras joseenses (o prefeito aqui é um Cury, por sinal) é possível encontrar situações de dor que podem sensibilizar realmente o artista, para que este sensibilize o público.
   Penso que essa seria uma nobre função da arte: tocar aquele que muitas vezes não é (mais) tocado pelos fatos cotidianos, porque perdeu a noção do tanto que há de dor ao seu redor.
Por sinal, isso foi brilhantemente conseguido com o trabalho de Eduardo Okamoto, "Agora e na Hora de Nossa Hora". Artista exemplar, aliás, ao terminar o debate assumindo que o trabalho (com o qual já rodou o mundo) é, sim, um trabalho "em progresso", "em construção".
   Não poderia ser diferente: afinal, como disse Vinícius (trazido também brilhantemente por Tin Urbinatti), somos todos OPERÁRIOS EM CONSTRUÇÃO.

1 de abril de 2012

"Agora e na Hora de Nossa Hora"


de/com Eduardo Okamoto. A peça, apresentada ontem aqui em São José dos Campos, é tão marcante que ficamos uma hora debatendo depois, e praticamente NÃO se falou de teatro (como bem apontou o Jair Alves). Esse talvez seja o mérito principal (dos muitos) desse trabalho: trazer para a sociedade a discussão sobre a situação dos moradores de rua - em particular, as crianças e adolescentes. 

Porque a Verdade está lá fora, mas precisa reverberar dentro de nós.

   A peça tem mais uma apresentação hoje (01/04/2012), às 19h, no CET/Parque da Cidade. Para quem sabe o momento que vivemos aqui em São José dos Campos, com tanta intolerância e ódio, ver é quase uma obrigação.


Obs.: vale também pra quem não se importa com nada disso (o que acho difícil) mas quer ver um trabalho artístico fortíssimo. Alô, sr. prefeito!