Trechos de crônica de Nelson Rodrigues publicados originalmente em "O Globo" (1966) e depois lançados no livro "À Sombra das Chuteiras Imortais" (SP: Cia das Letras, 1993)
Mostrando postagens com marcador Nelson Rodrigues. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Nelson Rodrigues. Mostrar todas as postagens
9 de julho de 2014
20 de junho de 2014
12 de junho de 2014
12 de março de 2014
Folhetim & Pulp Fiction

Pulp fiction: ficção de "polpa", ou seja, de papel barato. Literatura publicada em papel jornal, para ser lida, curtida e esquecida no dia seguinte (quando ainda serviria para embrulhar peixe). Cultuada no início do século XX nos Estados Unidos, proliferou para outros países e deu origem a toda uma linha de quadrinhos e de literatura policial noir.
Hoje podemos dizer tranquilamente que a pulp fiction acabou indo bem além do que esperavam seus criadores. Além de tema de estudo, a pulp fiction vem sendo homenageada por gente de diversas áreas, como Quentin Tarantino (no cinema, com os filmes Pulp Fiction e Kill Bill) e Alan Moore (nos quadrinhos, com a Liga Extraordinária), entre outros.
O folhetim está para a novela
assim como
a pulp fiction para as HQs e séries de TV
- de fato, a origem das HQs está ligada à pulp fiction das primeiras décadas do século XX, a tal ponto que podemos chamar de pulp fiction essas histórias de heróis mascarados (citemos o mestre Will Eisner e seu impagável Spirit, recentemente ressurgido pelas mãos de alguns dos grandes escritores e desenhistas atuais).
Em sala, fizemos uma ponte entre a pulp fiction americana (em que prevaleciam as histórias policiais e de ficção científica) e o folhetim brasileiro, responsável pela multiplicação das tiragens de jornais brasileiros (principalmente com as tramas amorosas publicadas por uma certa Suzana Flag nos anos 40 e 50):
Marcadores:
2014,
aula,
Construção de Narrativas e Textos Literários,
cultura pop,
disciplina,
jornalismo,
Nelson Rodrigues,
papel jornal,
pulp fiction,
Suzana Flag,
Will Eisner
Assinar:
Postagens (Atom)