Mostrando postagens com marcador leitura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador leitura. Mostrar todas as postagens

5 de março de 2014

Para debater livros, cultura e memória - II

Seguimos apresentando pequenos trechos do livro Não contem com o fim do livro (RJ: Record, 2010), de U.Eco, J.C.Carrière e J.P.Tonnac, para fomentar o debate sobre cultura, livros, tecnologia e memória, dentro e fora da sala de aula.


"O que a internet nos fornece na verdade é uma informação bruta, sem nenhum discernimento, ou quase isso, sem controle das fontes ou hierarquização. Ora, todos nós precisamos não apenas verificar, como dar sentido, isto é, organizar, colocar seu saber num momento do seu discurso. Mas segundo que critérios?" - J.C.Carrière

"Estávamos convencidos de que, com a globalização, todo mundo pensaria da mesma forma. Temos um resultado contrário sobre todos os aspectos: (a globalização) contribui para o esfacelamento da experiência comum." - U.Eco


"Quando você se contenta em aplicar as regras, toda surpresa, todo brilho, toda inspiração se evapora. É a lição que tento passar, às vezes, aos jovens cineastas: ´Vocês podem continuar a fazer filmes, isso é relativamente fácil, e esquecer de fazer cinema.' " -  J.C.Carrière


"Quando o Estado é excessivamente poderoso, a Poesia se cala." - U.Eco

"Talvez tenhamos saboreado na escola uma literatura demasiadamente filtrada e, por esse motivo, carente de sabores impuros." - J.C.Carrière

"O livro é como a roda. Uma vez que você o inventou, não pode ir mais longe." - U.Eco

"Shakespeare sem sua obra não seria ninguém. A obra de Shakespeare sem Shakespeare permaneceria a obra de Shakespeare." - J.C.Carrière





1 de janeiro de 2012

Primeiro do ano


   Muitas leituras nessa virada de ano... uma melhor que a outra! Acabo de finalizar a leitura de "Privataria Tucana". Entre outras coisas, dá pra sacar que não é mais possível (se é que um dia foi) considerar-se "bem informado" apenas por ler os jornais impressos. A internet é, hoje, o verdadeiro campo onde serão travadas as batalhas mais importantes dos próximos tempos. Aliás, lembrando a letra da música:

"É preciso estar atento e forte:
não temos tempo de temer a morte..."

   Saudações a todos,
P. R. Barja

31 de julho de 2011

Diário de um processo (5) - Teatro-cordel

"A Seca da Alma", um registro do início da trajetória

    LEITURAS
     Retomamos a busca das notícias e encontramos, já no mês de julho:
- Censo 2010 revela que a região do Vale do Paraíba abriga 21 mil famílias de miseráveis;
- No Banhado de São José dos Campos, moradores protestam contra a retirada a que estão sendo forçados em nome da modernização (e da "limpeza" que dá voto)
     A cada leitura, a cada notícia, vai se fortalecendo na gente a vontade de levar o trabalho e essas questões para a rua, para os cidadãos, evitando ficar naquela zona confortável das apresentações "de artista pra artista". Por isso, estabelecemos a meta de levar o trabalho também (e principalmente) para espaços públicos "não-teatrais". Praça e rua também, claro, mas sem limitar o trabalho a "teatro de rua". Uma ideia começou a bater forte: e se a gente pudesse levar a apresentação para igrejas...? Acho que ainda faremos isso.
     Além dos jornais, outras leituras... a principal: a biografia de Luís Gonzaga escrita pela jornalista francesa Dominique Dreyfus. Começamos a ler e discutir trechos em nossas reuniões, pois a vinda dele (e, depois, da família) para o RJ coincidia em muitos aspectos com a história que se delineia aos poucos em nossa dramaturgia.
     Sobre a Seca de 32, os textos do Valdecy Alves ajudavam. E havia dois outros temas a pesquisar, para ambientar a dramaturgia: Lampião e Padre Cícero. Em ambos os casos, uma fonte importante de pesquisa foram os cordéis. Sobre Lampião, são tantos folhetos que seria injusto citar algum. Mas, no caso do Padre Cícero, não há como deixar de destacar o folheto de cordel "A Vida do Padre Cícero", de Manoel Monteiro, pela visão crítica, ferina mesmo (além da qualidade da poesia). Uma grande alegria: o folheto havia sido enviado para mim pelo próprio autor (tido hoje como o maior cordelista vivo do Brasil), junto com uma carta datilografada, extremamente gentil - daquelas escritas por gente que não precisa mais provar nada a ninguém. Obrigado, mestre!
     Em paralelo, comecei uma pesquisa sobre linguagem e expressões que poderiam ser aproveitadas no texto da peça. Além da leitura contínua de folhetos de cordel variados, pesquisei nessa etapa a obra de Câmara Cascudo "Locuções Tradicionais no Brasil" (ed.Itatiaia, 1986). Apesar de extensa e bem cuidada, a obra de Cascudo não forneceu material que se pudesse aproveitar diretamente no texto da peça. Era preciso encontrar algo mais regional... aí me lembrei do presente que eu havia recebido da Méssia, de Teresina:
- Cunha, P. J. Grande Enciclopedia Internacional de Piaiuês (ed. Oficina da Palavra, 4a.ed., 2009)
     Encontrei nesse livro uma verdadeira pérola...

(continua)

18 de setembro de 2010

Leitura faz bem em qualquer idade

A matéria a seguir fala sobre a importância do hábito de ler. Crianças a partir de 6 meses de idade já são beneficiadas pela exposição ao hábito da leitura:

http://delas.ig.com.br/filhos/ler+para+os+bebes+aumenta+vocabulario/n1237779086961.html