25 de fevereiro de 2014
21 de fevereiro de 2014
TABACARIA (Álvaro de Campos) - Áudio
Arquivo sonoro:
leitura do poema "Tabacaria", de Álvaro de Campos,
heterônimo de Fernando Pessoa.
Voz e gravação: Paulo Barja.
19 de fevereiro de 2014
17 de fevereiro de 2014
Multas e Decibéis - Uma indústria lucrativa
Há mais de 10 anos, diversos trabalhos de mestrado orientados por docentes da Bioengenharia Univap têm pesquisado a questão dos ruídos em diversos ambientes, principalmente clínicas e hospitais. Assim, podemos afirmar com segurança que, há mais de 10 anos (pelo menos), estabelecimentos do Brasil e da Espanha convivem 24h por dia com níveis de pressão sonora (NPS) que excedem em muito os 45 decibéis (dB). O próprio jornal local, em matéria de 2003, apontava regiões da cidade onde o NPS alcançava o patamar de 80dB.
As informações acima são essenciais para que se compreenda o que há por trás da informação publicada na matéria do jornal O Vale, em 16/02/2014, conforme reprodução abaixo:
("O Vale", 16/02/2014) |
Multas estão sendo aplicadas com base na "Lei do Silêncio" joseense, que define "45dB" como valor limite à noite (ver detalhes em: "São José regulamenta lei do silêncio..."). Claro, todos concordamos com a necessidade de limites quanto à produção de ruído (eterno tema de estudos de muita gente boa). No entanto, 45dB à noite parece irreal: anos atrás, estudos nossos mostraram que o choro de uma criança com menos de um ano de idade pode atingir (facilmente) o nível de 90dB à distância de 2 metros.
Pergunto: aplicarão a Lei do Silêncio diretamente aos recém nascidos? Ou as mães terão que pagar a multa?
Paulo Barja
Sonho Assustado (um causo cantado, por P.R.Barja)
Sábado. Dia de dormir até mais tarde? Nem sempre. Acordei exatamente às 5h37, no meio de um sonho que parecia bastante real. Dessa vez resolvi pegar a ideia no laço. Fui até a cozinha e, na penumbra, rabisquei num rascunho qualquer um esboço da melodia simples que estava na cabeça. Aí pensei no sonho e foi aparecendo uma ideia de letra de música, o causo tomando forma...
padaria
eis o homem, hoje como sempre:
um livro lançado - perdido no espaço
- fez diferença pra humanidade? nenhuma, por supuesto
mas num arroubo - mais um - de insanidade
manda livros - mais dois - para a gráfica
- qual a razão da insistência?
qual a mensagem secreta, que o próprio autor desconhece?
este que crê em tantos sonhos e delírios
crê em Cristo Buda Krishna e na própria humanidade
mas descrê de si
vira e mexe entro numa padaria
olho pães como quem olha quadros ou a mulher amada
comovido, pequeno sujo, perdido dentro de mim mesmo
como com os olhos - e com os cotovelos boca mão e a mente
sim
a mente também come pra viver
mas às vezes falta o tempero
da esperança
"quem espera sempre alcança"
dizem bem dizem bonito
ganhar por cinco
perder por quatro
importa o saldo
ah, não falemos de saldo
que o saldo aqui amigo não tá fácil
mas a gente segue de teimoso
e de lembranças que fortalecem
como a dele que dizia
"terão que me abater a tiros"
é isso
só a tiros
(Paulo Barja)
13 de fevereiro de 2014
12 de fevereiro de 2014
Dinâmica (Construção de Narrativas e Textos): Transformando uma Notícia em Literatura
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São José dos Campos
11 de fevereiro de 2014
8 de fevereiro de 2014
6 de fevereiro de 2014
ANARCOPOESIA - a caminho!
3 de fevereiro de 2014
Começa Agora
Destruir é fácil.
Construir, não:
demanda tempo
e discussão;
ouvir o sim,
ouvir o não
(pressa é inimiga
da perfeição)
Gratuidade?
Não, eu tô fora.
Não vou sorrir
se um irmão chora.
Desejo paz
na vida afora.
Mudar o mundo.
Começo agora.
(Paulo Barja)
1 de fevereiro de 2014
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