22 de fevereiro de 2012

Carnaval - II


A porta-bandeira,
Quando apareceu,
Abriu um batuque
Neste peito meu

Depois do desfile
O baile foi bom
E a minha cuíca
Subiu logo o tom

Lançamos perfume
Jogamos confete
Saímos do baile
Pintamos às sete

Depois, bem mais tarde
(ou cedo, talvez),
Abrimos desfile
Dançando outra vez

Eu, mestre, na sala,
Já mostro ser bamba;
Na porta, a bandeira
Aplaude meu samba

Não sei se foi sonho...
Se não foi real,
Eu durmo de volta
Pro meu carnaval

P.R.Barja

2 comentários:

  1. Olá, Paulo!
    Que presente raro te encontrar, entre confetes e serpentinas, nesta quarta feira de muito sol e poucas cinzas!
    Abraço, com a alma em festa, de sua fã
    Ludmila

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  2. Prezada Ludmila, presente raro é receber uma visita assim tão especial neste espaço... muitíssimo obrigado pelas palavras generosas!
    Por sinal, acabo de ler sua entrevista mais recente ao Dailor e achei linda. Que bom ter gente assim, com tanto a dizer por aqui. Precisamos disso, mais do que nunca, neste Vale...
    Abraço,
    Paulo

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