(...)
Enfim, foi-se formatando uma primeira ideia: amarrar os poemas com música e encerrar fazendo a leitura de notícias atuais sobre os problemas sociais ligados aos temas do espetáculo.
Nessa altura fiquei sabendo que a moçada tinha inscrito o trabalho (?!?!) numa mostra de teatro. Muita empolgação: afinal, ainda estávamos pensando o espetáculo! Enfim, ok, vamos lá...
Enfim, foi-se formatando uma primeira ideia: amarrar os poemas com música e encerrar fazendo a leitura de notícias atuais sobre os problemas sociais ligados aos temas do espetáculo.
Nessa altura fiquei sabendo que a moçada tinha inscrito o trabalho (?!?!) numa mostra de teatro. Muita empolgação: afinal, ainda estávamos pensando o espetáculo! Enfim, ok, vamos lá...
Começamos a trabalhar a parte musical. Já havia alguma percussão, mas faltava algo - que envolvesse a voz e ao mesmo tempo não se afastasse do sertão. Eu queria flauta (flauta e percussão é uma combinação que funciona bem desde a Idade Média, e o sertão tem algo de medieval), mas sabia que não seria possível em pouco tempo.
Aí recebemos um reforço importante: a Anne! E, junto com a chegada dela, pintou a ideia de colocar viola no espetáculo. E, com a viola, nasceu a música para abertura (e encerramento?) da apresentação: "Vida é pra celebrar". Na letra, uma espécie de "declaração de intenções" do grupo:
Vida é pra celebrar
Paulo Barja
A gente não veio aqui
pra fazer número não:
a gente veio cantar
a gente veio contar
Vida é pra celebrar
mesmo a mais pequenina
morte e vida severina
no sertão e na campina
vida mãe, vida menina
Vida é pra celebrar
Não vai nos assustar o bico do carcará (2x)
Vida é pra celebrar
mesmo a mais pequenina
morte e vida severina
no sertão e na campina
vida mãe, vida menina
Vida é pra celebrar
Não vai nos assustar o bico do carcará (2x)
Vida é pra celebrar (4x)
(continua)
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